Foi realizado na primeira semana de Dezembro (de 02 a 04) o 2º Simpósio de Agroecologia da Bahia. O evento aconteceu na Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB) campus de Vitória da Conquista, e contou com a participação de 300 pessoas, dentre as quais, agricultores e agricultoras vindos/as das diversas regiões da Bahia e de outros estados. Extensionistas, multiplicadores/as agroecológicos da área de ATER, representações de entidades ligadas a ASA (dentre as quais o CEDASB e AsaMil), alunos/as da UESB, de outras universidades e Institutos Federais (MG, BA e SE), professores/as e pesquisadores/as. Todos/as numa mesma perspectiva de refletir, discutir e sistematizar propostas na vertente da Agroecologia, tendo em vista, um estudo aprofundado e a formulação e estruturação de uma política de agroecologia, em que todas as instâncias sociais (estado, movimentos sociais/ONGs, academia, agricultores/as) se apropriem e ajude a construir e disseminar a agroecologia onde todos/as sejam protagonistas dessa caminhada.

      A partir da temática central: “Novos caminhos para o desenvolvimento sustentável”, foram aprofundadas várias questões na vertente da agroecologia no desenvolvimento da agricultura familiar brasileira. Durante todo o evento foram apresentados painéis, plenárias de debate, palestras, exposições de trabalhos de experiências agroecológicas, rodas de conversas, visitas de campo e minicursos coordenados por agricultores e agricultoras experimentadores/as, que a partir de suas experiências, apresentaram a eficácia das diversas atividades agroecológicas, praticadas e ‘experiênciadas’ em suas propriedades, que são verdadeiros “laboratórios” de experimentos agroecológicos.
Frente às diversas temáticas aprofundadas no Simpósio foi perceptível, a importância dos saberes/conhecimento produzidos e compartilhados pelos agricultores/as, aliado ao conhecimento produzido na academia. Tendo por objetivo principal, a construção de um “saber” fundado nos conhecimentos compartilhados e disseminados, construindo assim, uma agroecologia firme, que de forma prática trilhe pelos caminhos do desenvolvimento sustentável.
O evento foi marcado pela dinamicidade, profundidade e amplitude das discussões, e principalmente a alegria que remete e caracteriza o homem e a mulher do campo. Entre um momento e outro, a Banda “Remela de Gato” do CEDASB resgatou as raízes através das cantigas e cirandas que retratam o dia a dia da labuta nos roçados. Alunos, professores, pesquisadores e extensionistas se juntaram aos agricultores e agricultoras presentes para dançarem e cantarem numa mesma toada.

Comunicação CEDASB.

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