O projeto de ATER tem uma “missão” que vai além do acompanhamento agroecológico in loco, na construção e no resgate coletivo do conhecimento. A Extensão Rural é um olhar apurado sobre o contexto social onde a família acompanhada está inserida. E nessa perspectiva, que ontem (07), os técnicos sociais do ATER, acompanharam e orientaram dona Maria na emissão da documentação para matricular as crianças no ano letivo de 2016, e consequentemente, viabilizando o recadastramento da família no programa social: Bolsa Família. Dentre as ações realizadas foram feitos alguns exames laboratoriais, atualização cadastral das crianças junto à Secretaria de Educação do município, e para a próxima semana já está feito o agendamento no SAC para emissão do RG e CPF de três, dos cinco filhos de dona Maria, que expressou satisfeita: “resolvemos tudo num piscar de olho! Graças a Deus, com esse acompanhamento de vocês em nossa comunidade, a gente consegue ver alguns direitos que a gente num via por aqui, agora eles estão prontos pra começar os estudos desse ano”.
Famílias de outros municípios e comunidades atendidas pelo ATER AGROECÓLOGICO, em várias situações de vulnerabilidade e inacessibilidade às politicas sociais de direito, também já foram acompanhadas pelos monitores sociais do projeto. A construção e resgate do conhecimento agroecológico, se une ao olhar cuidadoso da Extensão Rural, ‘(re)significando’ e fazendo valer de forma dinâmica uma ação, que aos poucos vai transformando positivamente a vida de tantas famílias atendidas pelo ATER Agroecológico.

Comunicação/CEDASB

Maria Ribeiro e seus filhas/os, comunidade Poço do Abílio