Imagens que mostram e “falam” alguns dos importantes momentos da caminhada do projeto ‘Cisternas nas Escolas’ em 2015.

Água na escola é água que mata a sede é água que educa e gera vida. De agora em diante, pé de umbu se tornou sala de aula e o mandacaru  é amigo da “meninada”. Batata de umbuzeiro se tornou assunto de aula, cabaça virou unidade de medida matemática e panacum virou palavra chave na separação silábica. Não existe separadamente quem ensina e quem é ensinado, aqui todos e todas aprendem ensinando e ensinam aprendendo.

A beleza dos encontros e da construção do ‘saber’ coletivo contextualizado, tornou-se fundamento predileto no fortalecimento da esperança de um Semiárido onde todos e todas tenham voz e vez. Gente que imaginava não pensar ou saber de nada, se auto descobriram doutores e doutoras do saber contextualizado. O momento de quem sempre se pôs a escutar, agora é chegada a hora de falar e expressar suas angústias, anseios e alegrias por um semiárido cheio de vida, cores e sabores. Isso é revolução, é construção e reconstrução de conceitos e quebra de preconceitos “desinbestados”, por quem não conhece ou nunca viu uma revoada de periquito caatingueiro, ou acordar ao som do ‘Sabiá Laranjeira’ cantando no pé de mamão.

A identidade de um povo é sua história enraizada, suas memórias e histórias que resignificam o protagonismo de sua caminhada. É nessa perspectiva, que a proposta da educação contextualizada para a convivência com o semiárido é disseminada pelos lados de cá: desde Caetanos até Belo Campo, passando por Tremedal, Encruzilhada, Vitória da Conquista até desembocar nas terras do Rio Gavião, Anagé. Colocando em prática, o que outrora disse o educador Oscar de Tremedal: “ a água que mata nossa sede se tornou água que educa, isso pra nós é fazer da educação uma verdadeira revolução!”

Comunicação/CEDASB.

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