“Toda pessoa tem direito à água de qualidade” é a mensagem central que deu início à 1ª Oficina de Comunicadores e Comunicadoras da Rede Cisterna, ministrada pela jornalista Clarita Rickli em Feira de Santana – BA no dia 12 de agosto de 2025. Essa oficina é uma parceria entre a Rede Cisterna e o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social (MDS) com o objetivo de fortalecer as conexões, compreender como realizar o diálogo entre a área técnica e a comunicação, bem como compartilhar ideias, realidades e experiências.

Além dos representantes da Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social (SEADES), a oficina contou com a participação de comunicadores e comunicadoras de instituições da Sociedade Civil situadas na Bahia. Dentre elas, o Cedasb com a presença da comunicadora popular Lucilene Rosário.

Fotografia: Lyon Santos | MDS

 

A jornalista apresentou aos participantes o significado de Redes e propôs que todos pensassem em Redes como nós, pois eles podem apertar e afrouxar durante todo o tempo. A Rede Cisternas é, então, esse sistema cheio de vida que nos movimenta e exige organização, flexibilidade e compreensão, dentre outros aspectos que lhe deem dinamicidade. Para tanto, uma Rede precisa ser constituída a partir de valores integrativos com a finalidade de se manter forte e duradoura. Ao conhecer esses valores, os comunicadores precisam adotá-los para um melhor exercício da profissão.

“Uma Rede é um padrão de relacionamentos que conecta vários nós ou centros a muitos outros centros. São conexões de vários pontos para vários outros, não de um ponto para outros.” – Ecoalfabetização.

Fotografia: Lyon Santos | MDS

 

A comunicação popular exige um olhar mais atento àquele que não tem voz, não conhece seus direitos nem tem acesso às políticas públicas. Partilhar os objetivos comuns com respeito às identidades próprias de cada um está entre os objetivos da Rede Cisterna. Na oficina, as experiências foram colocadas à mesa para que, juntos, os comunicadores e comunicadoras possam entender os laços que tem sido dados a fim de garantir às comunidades do campo acesso aos seus direitos, inclusive à água de qualidade – fundamental para a segurança hídrica, alimentar e nutricional.

Fotografia: Lyon Santos | MDS

 

O Cedasb se sente feliz por ter feito parte desta oficina que despertou ainda mais o olhar estratégico da comunicação a partir da sensibilidade e urgência para que os beneficiados sejam ouvidos em sua inteireza.  Que, juntos, possamos continuar apertando nossos “nós”!