No dia 14 de agosto de 2025, CEDASB e ISFA participaram da Conferência Livre de Mulheres do Campo em Movimento: Semeando Resistência, Cultivando Direitos e Soberania que aconteceu em Vitória da Conquista.

As conferências são espaços fundamentais para a organização das demandas da sociedade civil, com o objetivo de encaminhá-las ao Estado. O encontro foi marcado por intensos aprendizados e reflexões. Iniciamos com uma bela mística de abertura e, na sequência, uma mesa de abertura composta por lideranças das esferas municipal, estadual e comunitária, que apresentaram um panorama das pautas a serem discutidas ao longo do dia.

 

Mesa de abertura|Conferência Livre de Mulheres do Campo

Estavam a deputada estadual Lucinha do MST; a vice-presidente do PT de Vitória da Conquista Beth do MST; a advogada e primeira mulher presidente da OAB Luciana Silva; a presidente do PT de Barra do Choça Sônia do Pau Brasil; a vereadora e presidente do PT de Vitória da Conquista Viviane; a dirigente do MST Luzia; a sócia do Cedasb Leandra Silva; e a representante do Instituto Quilombola Jamile Santos.

Tivemos ainda uma palestra com Lucinha do MST em um momento muito participativo e inspirador sobre nossos direitos e as lutas históricas das mulheres do campo. Em seguida, foi aprovado o Regimento Interno da Conferência.

 

 

As participantes também foram divididas em cinco Grupos de Trabalho, onde puderam dialogar e construir propostas que serão apresentadas na 5ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres. Esses grupos foram organizados conforme os seguintes temas:

  • Soberania alimentar e Agroecologia: o protagonismo das mulheres na produção de alimentos saudáveis
  • Terra, Território e Direito à Moradia: pela defesa dos bens comuns
  • Corpos, Saúde e Autonomia: direito ao cuidado e enfrentamento das violências
  • Educação, Cultura e Comunicação: saberes que libertam e fortalecem identidades
  • Participação Política, Economia Feminista e Justiça de Gênero

As propostas apresentadas nos Grupos de Trabalho foram sistematizadas e levadas à plenária para apreciação e aprovação coletiva. Ao final, foram escolhidas as representantes que levarão as contribuições do nosso território à etapa nacional. As coordenadoras encerraram a conferência com uma avaliação positiva do processo e destacaram a importância da mobilização das mulheres do campo na construção de políticas públicas que respeitem seus direitos, saberes e modos de vida.