As comunidades de Dantilândia e Corta Lote em Vitória da Conquista/ BA, receberam no dia 01/06/2016, agricultores e agricultoras de Lagoa de Melquides, localizada em Vitória da Conquista e das comunidades de Bom Jesus da Serra/ BA, Mumbuca, Aniceto, Olho D’agua, Canto e Bengo, para o Intercâmbio do Projeto de Assistência Técnica e Extensão Rural-ATER.

A visita que ocorreu inicialmente na Cooperativa Mista Agropecuária de Pequenos Agricultores do Sudoeste da Bahia LTDA- COOPASUB na comunidade Corta Lote proporcionou aos agricultores e agricultoras conhecerem as mais variadas técnicas de manejo rural da mandiocultura e a espécie mulatinha, Poti branco e Verdinha, mandiocas que segundo Luís, presidente da COOPASUB e Jackson, diretor comercial, têm se adaptado bem na região. De acordo com Anderson, Técnico em Agropecuária do projeto ATER, “o momento do intercâmbio é propício para a discussão de ações que melhorem ainda mais a vida do agricultor e agricultora no campo. Ninguém está falando nada novo, cada agricultor e agricultora aqui presente já sabe sobre o manejo e cuidado com a terra e conhece sobre as plantações. Contudo, é em momentos de formações como esses que a troca de experiências de fato acontece”.

Como o objetivo do ATER é a assistência técnica voltada para a agroecologia, temas como proteção do solo e modos de plantio são recorrentes. Sobre isso Erisvalda, Agricultora Formadora do projeto ATER e moradora da comunidade Mumbuca em Bom Jesus, ressaltou: “Minha gente, nós que somos da roça precisamos fazer a cobertura vegetal do solo e também fazer o plantio consorciado na roça. Isso é muito bom pra nós agricultores, pois, além de diminuir nosso trabalho também melhora o solo e evita que as pragas ataque nossas plantação”. Luís, presidente da COOPASUB lembrou ainda que tudo deve ser reaproveitado na roça, a exemplo citou o caso das folhas da manipueira que podem ser utilizadas na alimentação animal.

Depois de conhecer a roça de mandioca os agricultores, agricultoras e equipe técnica partiram para Dantilândia para conhecer a Casa de Farinha que gerenciada pela própria comunidade tem nos dado prova que com união, força de vontade e organização é possível conquistar qualquer coisa. Seu Jaci, ex-presidente da Casa de Farinha foi quem a apresentou para os visitantes. “Fundada nos anos de 1980, pela própria comunidade a casa de farinha produz por dia mais de 40 sacos de farinha. Todos os cooperados têm direito de fazer sua farinha na fábrica”. Seu Jaci também apresentou aos presentes o lugar de decantação da água da manipueira. Ele justificou que essa foi a saída que encontraram para evitar que a água escorresse para os quintais e provocasse o mal cheiro. Além de servir para todo o tipo de criação a água também pode ser utilizada como bem lembrou Abimael, Técnico em Agropecuária, para o controle biológico.

Por fim, os agricultores e agricultoras ao retornarem para a COOPASUB, conheceram o Complexo Industrial da Fecularia e Unidade de Empacotamento de Farinha de Mandioca.

Por: Equipe Comunicação CEDASB.

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