A inauguração de uma Feira Agroecológica é a realização de um sonho para muitos(as) agricultores(as) familiares. Foi assim que aconteceu para os agricultores(as) atendidos(as) pelo CEDASB através do projeto ATER executado pela Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR) por meio da BAHIATER, no município de Piripá/BA.
No dia 27 de julho de 2018, semana em que se comemorou o dia Nacional do Agricultor(a) Familiar e que convergiu com aniversário de emancipação político-administrativa do Município, Piripá ganhou de presente a inauguração da Feira Agroecológica que contou com a participação dos(as) agricultores(as) acompanhados pela Assistência Técnica do CEDASB, que produzem alimentos de forma agroecológica, e diversos parceiros no município.
A concretização deste sonho se tornou possível a partir da articulação e parceria entre os Agricultores Familiares, o CEDASB, a Prefeitura Municipal de Piripá, e as organizações da Sociedade Civil no município como: COODECANA, Sindicato dos Trabalhadores Rurais e a Rede Gavião.
Durante a inauguração da feira agroecológica, famílias inteiras puderam participar e ter uma relação direta com seus fregueses comercializando grande variedade de alimentos, tanto in natura quanto beneficiados, por um preço justo. A agricultora e feirante agroecológica Custódia Almeida, falou sobre a importância da Feira agroecológica para o Município “Essa feira é importante para a população porque tudo que nós trazemos são produtos que a gente sabe de onde está vindo, e são produzidos sem agrotóxicos e sem veneno nenhum. Então é coisa boa para nossa saúde.” O evento foi marcado também, pela valorização da cultura popular e contou com a presença de artistas locais que fizeram a animação de feirantes e consumidores.
Acreditamos que o apoio às feiras agroecológicas, nas quais as famílias camponesas possam escoar sua produção, é ao mesmo tempo uma forma de lutar pela soberania alimentar e valorizar o homem e a mulher do campo. Dessa forma, a constituição de Feiras Agroecológicas é um passo importante para conquista da autonomia das famílias acompanhadas pela assistência técnica, além de proporcionar àqueles consumidores que não têm como produzir o acesso a uma alimentação de qualidade, sem veneno e de boa procedência.
Por Jacqueline Viana e Silmara Moreira