Enquanto os chicotes de tuas injustiças cortam as carnes de nosso povo
A dor metabolizada fortificava nosso caráter ‘humanizador’
Construímos símbolos mesmo sofrendo tua anulação social
Sobrevivemos as tuas propagandas. Todo teu esforço para nos transformar em nosso próprio mau.
Podem até nos humilhar pisar
Nos ferir e nos fazer curvar
só não podem nos fazer raciocinar como teus criados
Não somos convencionais
lutamos para acabar com todas as injustiças sócias.
Machismo preconceitos irracionais
Lutamos para reverter teus processos de aniquilação
Que colocam nosso povo em prisões
Não podem nos impedir de ler e construímos livros
Avançamos sobre tuas cercas
Não aceitamos teu autoritarismo
Não fazermos parte de teus padrões
Nas leis dos justos somos a personificação da determinação
Todas tuas investidas não são o suficiente para nos dar o complexo de inferior
Não somos os subalternos que tu queres
Não queremos potes de manteigas
não queremos teus venenos. Não!
Queremos frear o maquinário que nos prendem e nos transformam em vilões
Estamos cansados de estar nas estatísticas
de fazermos muitos e sermos apenas reprimidos
O aço de suas correntes não aprisionam minha mente
Não me compra e não me faz mostrar meus dentes
Não nos acostumamos com os termos depreciativos
Não temos medo dos riscos
Ficamos de pé por todos que foram jogados ao mar ou jogados no lixo
Pelos fetos que foram projetados a serem condenados
Por todos os operários
índios, animais e camponeses
não vamos parar
Destruiremos teu muro de opressão
Iremos lutar
Até chegar a revolução!
Autoria: Érica Carneiro, Estudante de Tecnologia em Agroecologia.