Realizado no dia 20 de Junho 2017 na comunidade de Morrinhos, o dia de campo sobre Meliponicultura teve como facilitador, o apicultor e biólogo, Ricardo. E contou com a presença de agricultores/as beneficiários do Lote 38 e do coordenador do Bahiater, Roque Soares Guimarães. Foi um momento de grande troca e produção de conhecimento, assim como o reconhecimento da grande importância da criação racional das abelhas sem ferrão (ASF), que é denominada de meliponicultura.
Demonstrou ser uma atividade ecologicamente correta, de baixo investimento inicial e com boas perspectivas de retorno financeiro, sendo uma excelente alternativa de geração de renda para a agricultura familiar. Como escolher, qual espécie criar, como criar sem destruir os ninhos naturais, onde Criar as abelhas – As caixas racionais INPA – Instituto Nacional de Pesquisa Agropecuária, O local do Meliponário e a alimentação das abelhas foram os temas debatidos no dia de campo. Realizou-se a prática com transferência de uma colmeia para a caixa racional observando os cuidados no manejo adequado para não danificar e observando a colocação da melgueiras, do ninho e do sobre ninho, posterior a essa prática foi desenvolvida uma técnica de captura de enxames através de iscas, feitas com Garrafas PET, papel, plástico preto e uma loção de atração. Mostrando a importância e a vantagem de não mexer naqueles ninhos naturais.
Os/as agricultores/as perceberam que cuidar da terra com técnicas agroecológicas, alimentando a terra para receber de volta fartura, é quem tem na mão a possibilidade de investir nessa preservação e ganhar junto com as abelhas sem ferrão uma renda extra e qualidade de vida. E que criar abelhas é preservar a vida! Segundo o jovem agricultor, Janio Vieira (Comunidade de Morrinhos): “Eu vi aqui pensando que era mais uma reunião, onde era só falas e que eu ia perder meu tempo, me enganei, hoje saio daqui com muito conhecimento e vamos cuidar das nossas abelhas no coletivo”.
O Projeto da Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER) é uma realização do CEDASB em parceria com o governo do Estado da Bahia através da BAHIATER-SDR.
Texto/Imagens – Equipe de ATER-CEDASB