A ideia de libertação da mulher surgiu no terreno fértil do movimento socialista no final do século XIX e começo do século XX. Nesse ambiente, milhares de ativistas entre elas Wilhem Reich, Simone de Beauvoir, Herbert Marcuse, Samora Machel, Betty Friedann, Rose Marie Muraro, desencadearam as mobilizações para transformação da sociedade, em especial a transformação/ libertação das mulheres que além de exploradas eram oprimidas. Por isso, nesta semana do 08 de março, mais que aplausos, presentes e declarações de amor e afeto, as mulheres querem consolidar as conquistas de outrora e ampliar os direitos.
Foi por este motivo que na última terça-feira, dia 08 de março e dia internacional da mulher, o CEDASB e o ISFA, juntamente com o Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra – MST, o Sindicato dos Trabalhadores Rurais – STR, o LEVANTE POPULAR DA JUVENTUDE, o Movimento de Trabalhadores e Trabalhadoras por Direitos – MTD, a CONSULTA POPULAR e a MARCHA MUNDIAL DAS MULHERES- Núcleo Maria Rogaciana, estiveram reunidas no Ginásio de Esporte Raul Ferraz, em Vitória da Conquista/BA para relembrar a história de luta das mulheres e discutir sobre Lei Maria de Penha, Lei do Feminicídio, bem como, as lutas LGBT – Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros e a importância da mulher na agricultura familiar e na agroecologia.
Tais temáticas são relevantes porque mesmo depois de tanto tempo ainda é preciso levantar a bandeira de luta pela libertação que não é somente das mulheres, mas dos homens também. Tudo isso porque todos nós só queremos duas coisas: viver e sermos respeitados por nossas escolhas. O 08 de março já passou; mas a luta por dias mais justos e igualitários é para sempre!
Por: equipe de comunicação ISFA