Broto de Licuri introduzido no SAF.

Os jovens do campo, assessorados pelo Cedasb através do Projeto Mãos Jovens que Alimentam, participaram do 3º módulo do Curso sobre Sistemas Agroflorestais (SAFs) na Caatinga – RECAATINGAMENTO. Este módulo, focado no manejo e monitoramento dos sistemas agroflorestais, foi crucial para a condução e o fortalecimento do sistema.

Realizado 70 dias após a implantação inicial do SAF, o objetivo do 3º módulo foi identificar e catalogar as espécies que germinaram e acompanhar o desenvolvimento e crescimento das mudas e estacas plantadas. Além disso, foi realizado atividades essenciais de manejo como o desbaste, poda e limpeza geral da área.

Adubação renovada com esterco de gado curtido e seco.

Uma nova adubação foi realizada com esterco de gado curtido e seco, e a cobertura do solo foi renovada com material resultante da poda e limpeza, para preservar a umidade e enriquecer a matéria orgânica do solo. Embora essas intervenções devessem ter sido realizadas entre 40 e 50 dias após a implantação inicial, sua execução foi fundamental para a condução do sistema.

Realização da poda

O monitoramento contínuo é vital para a saúde dos SAFs, com atenção especial à identificação de pragas e doenças, sendo os gafanhotos um dos principais desafios enfrentados nesta fase inicial de estabelecimento do SAF na região.

A atividade contou com a participação ativa dos jovens do Projeto Mãos Jovens que Alimentam, além da presença de coordenadores de projetos do Cedasb, técnicos e membros da equipe de comunicação. O módulo foi facilitado por Jurandir Anunciação, um agricultor agroflorestal experiente, que compartilhou seu conhecimento e práticas eficazes com os participantes.

Presença dos gafanhotos, um dos principais desafios enfrentados nesta fase inicial de desenvolvimento do SAF na região.

Esta etapa do curso reafirma o compromisso do Cedasb com a capacitação e o desenvolvimento da juventude rural, promovendo práticas agroecológicas e agroflorestais que fortalecem a resiliência da Caatinga e a segurança alimentar das comunidades rurais.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Texto
Jacqueline Viana - Bióloga e Comunicadora Popular no Cedasb