Quem Somos
Conheça a história do Cedasb
O Centro de Convivência e Desenvolvimento Agroecológico do Sudoeste da Bahia, é uma Organização da Sociedade Civil, fundada em maio de 2006, que atua nos Territórios de Identidade Sudoeste Baiano, Médio Sudoeste, Médio Rio de Contas e Sertão Produtivo. Com sede na cidade de Vitória da Conquista – BA, o CEDASB desenvolve ações que atendem agricultores e agricultoras, na captação de água de chuva por meio da construção de cisternas para consumo humano (16 mil litros); cisternas para produção de 52 mil litros (enxurrada e calçadão), barreiros trincheira, barragens subterrâneas, barraginhas; Projeto(s) de Construção de Cisternas Escolares de Educação Contextualizada; Projeto(s) de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER); e Projeto(s) de Resgate e Armazenamento das Sementes Crioulas da Terra.
Como surgimos
O Centro de Convivência e Desenvolvimento Agroecológico do Sudoeste da Bahia, CEDASB, nasceu como resposta a uma necessidade de agricultores e agricultoras familiares, que até então, não tinham acesso à água de qualidade para o consumo familiar, o que resultou no desenvolvimento e implementação de tecnologias de captação de água de chuva por meio da construção cisternas para consumo humano, para produção de alimentos e ‘dessedentação’ animal. Vale destacar que este trabalho foi iniciado em 1999 pela Comissão Pastoral da Terra (CPT) da Arquidiocese de Vitória da Conquista em parceria com Paróquias da Igreja Católica, Sindicatos de Trabalhadores Rurais, Associações Comunitárias e Instituições Públicas e Privadas.
A parceria e o trabalho conjunto dessas organizações possibilitaram a execução e implementação de projetos, que têm como objetivo firmar as famílias camponesas na perspectiva da convivência com o Semiárido. Esse trabalho possibilitou o debate entre membros dessas organizações, para a possível criação de uma entidade de pudesse trabalhar na linha agroecológica, e dar continuidade ao projeto de captação de água de chuva por meio de cisternas de placas para consumo humano e produção de alimentos. A partir daí foi lançada uma semente neste chão chamado Sudoeste da Bahia, e adubada com as ações e presença constante dos responsáveis por essa iniciativa. A semente já lançada germinou, e em 11 de Maio 2006, cresceu e virou essa árvore, chamada CEDASB.
Assim, o CEDASB nasceu como resposta a uma necessidade demandada dos Agricultores e Agricultoras que lutam por um Semiárido digno, com vida em abundancia para todos e todas os que nele vivem, e acreditam em suas potencialidades econômicas, sociais e culturais.
Ações Realizadas
20471
Cisternas de placas 16 mil litros
255
Cisternas Escolares
3097
Tecnologias de Segunda Água
2680
Famílias Assessoradas pelo ATER
56
Bancos de Sementes
24
Empreendimentos Rurais de Economia Solidária Assessorados
O CEDASB e a ASA
É de fundamental relevância destacar que o CEDASB desde sua formação, faz parte da ASA – Articulação Semiárido Brasileiro, uma rede de entidades que se uniu no intuito de possibilitar o acesso a água para as famílias rurais do nosso sertão, ao mesmo tempo, despertar e resgatar a dignidade de homens e mulheres do campo, no sentido de dar-lhes a autonomia e poder de gestão da sua água – direito garantido constitucionalmente.
A Rede ASA conecta pessoas organizadas em entidades que atuam em todo o Semiárido defendendo os direitos dos povos e comunidades da região. As entidades que integram a ASA estão organizadas em fóruns e redes nos 10 estados que compõem o Semiárido Brasileiro (MG, BA, SE, AL, PE, PB, RN, CE, PI e MA).
Clique aqui e conheça mais sobre a Articulação Semiárido Brasileiro.
O CEDASB e as ações para a Convivência com o Semiárido
O que se iniciou como luta primaz de acesso a água para o consumo humano, o que em muitas comunidades da região já se encontra em processo de universalização. Uma vez se tendo acesso à água de beber e cozinhar, a demanda se estende à garantia da soberania alimentar dessas famílias através da produção agrícola sem agrotóxicos, viabilizada a partir das tecnologias sociais de captação de água de chuva para essa finalidade; construção de tecnologias sociais de captação de água nas escolas rurais no intuito de difundir no campo e na cidade a importância da valorização e gerenciamento das águas da comunidade, bem como formando discentes e docentes conscientes das potencialidades de sua comunidade, por meio de alternativas que lhes sejam viáveis; assistência técnica e extensão rural no acompanhamento, orientação e construção coletiva de alternativas de convivência com as adversidades locais e empoderamento das políticas publicas de fortalecimento da agricultura familiar; conservação e construção de bancos comunitários de sementes, que visam a preservação e multiplicação das Sementes Nativas, que carregam em seu gene toda uma bagagem histórica e cultural dos povos das comunidades rurais, ao mesmo tempo em que, lhes garantem acesso a sementes de qualidade e genuinamente deles, sem nenhum processo de transgenia.